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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO 2015

RILOMET-1: Rilotumumabe em primeira linha no adenocarcinoma gástrico MET-positivo

Est__mago_News_3_OK.jpgAssim como acontece em colorretal, o câncer de estômago também está precisando de novas drogas. “Hoje não existe um único tratamento padrão para doença metastática de estômago. Temos alguns tratamentos aceitáveis, sempre com combinações duplas ou triplas, incluindo uma fluoropirimidina e um derivado da platina”, diz Anelisa Coutinho, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores fastrointestinais (GTG).

Na ASCO será apresentado um estudo de fase III com o rilotumumab, um anticorpo totalmente humano contra o fator de crescimento de hepatócitos. O estudo de Fase III RILOMET-1 (Abstract 4000 - J Clin Oncol 33, 2015), randomizado, duplo-cego, multicêntrico, controlado, avalia a eficácia e segurança do rilotumumab mais ECX (epirrubicina, cisplatina e capecitabina)como terapia de primeira linha em pacientes com adenocarcinoma gástrico avançado ou adenocarcinoma da junção gastroesofágica, MET-positivos. Um estudo de fase 2 mostrou melhora da sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) com rilotumumab nesse perfil de pacientes.
 
Os pacientes foram randomizados 1:1 para receber ECX (IV epirrubicina a 50 mg/m2D1, IV cisplatina 60 mg/m2D1, capecitabina oral de 625 mg/m2BID D1-21) + rilotumumabe15 mg/kg ou placebo IV Q3W, e estratificados por extensão da doença (localmente avançado vs metastático) e pontuação ECOG (0 vs 1).
 
O endpoint primário foi a sobrevida global. Um teste de log-rank estratificado por fatores de randomização comparou a sobrevida global entre os braços. O estudo foi desenhado para detectar uma HR de 0,69. A sobrevida livre de progressão, taxa de sobrevida em 12 meses, taxa de resposta objetiva, segurança e farmacocinética foram endpoints secundários.
 
Pela prévia divulgada, o estudo não cumpriu o seu objetivo primário. A sobrevida global foi significativamente pior com rilotumumab. As análises dos biomarcadores PK e MET ainda estão pendentes. “O rilotumumab não é o único, há outros inibidores de MET sendo estudados em estômago. É um caminho que vários grupos estão seguindo, vamos ver se teremos algum resultado positivo”. (NCT01697072)
 

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