Aguinaldo Nardi, médico urologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, e diretor da clínica Integra, em Bauru, falou com exclusividade à TV Onconews sobre as peculiaridades do câncer de próstata no Brasil.
Segundo Nardi, em 2012 o Ministério da Saúde gastou R$ 127 milhões com hormonioterapia de primeira linha, R$ 10 milhões com hormonioterapia de segunda linha, e R$1,5 milhão com orquiectomia.
“Esses números precisam ser discutidos para saber onde estamos direcionando o dinheiro e quais as possibilidades de investimento”, diz. Em 2014, segundo dados do DataSUS, os gastos aumentaram quatro vezes para hormonioterapia de primeira linha e seis vezes para hormonioterapia de segunda linha. “Drogas novas, com custo-efetividade excelente, que aumentam a sobrevida do paciente e melhoram a qualidade de vida, não estão identificadas dentro do SUS como tratamento. Devemos nos debruçar com seriedade sobre esses números para levar às autoridades algo que possa nos ajudar a chegar ao nível de países mais desenvolvidos” (veja vídeo).