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AtualizadoQua, 15 Maio 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO 2014

REVEL mostra ganhos de sobrevida em segunda linha no CPNPC

Maurice_Perol_NET_OK.jpgRamucirumab, um novo inibidor de angiogênese, prolonga significativamente a mediana de sobrevida global (SG) na segunda linha de tratamento de câncer de pulmão não-pequenas células avançado (CPNPC). Essa foi a conclusão do estudo de fase III REVEL (Abstract LBA8006 ^) apresentado na ASCO, no qual a mediana de SG atingiu 9,1 meses com docetaxel, mas melhorou para 10,5 meses com a combinação de ramucirumab e docetaxel ([HR] 0,857, IC 95% [0,751, 0,979], p = 0,0235), alcançando assim o endpoint primário do estudo.

O REVEL é o primeiro estudo em quase uma década capaz de demonstrar SG no cenário de segunda linha em pacientes com CPNPC avançado, ainda que o benefício de SG de 1,4 mês seja considerado modesto. Além disso, a combinação ramucirumab + docetaxel confere o benefício de sobrevida independente da histologia (escamosas ou não-escamosas), e é amplamente aplicável a aproximadamente 85% de pacientes sem a mutação EGFR ou no gene ALK.

Ramucirumab é um anticorpo monoclonal totalmente humano que bloqueia a angiogênese, um processo comum para todos os tumores avançados, visando o domínio extracelular do receptor do fator de crescimento endotelial vascular-2 (VEGFR-2). O agente foi recentemente aprovado como monoterapia para o tratamento de segunda linha do câncer gástrico avançado, e tem mostrado atividade em outros tipos de câncer.

O estudo REVEL, liderado por Maurice Perol (foto), comparou o tratamento de segunda linha com ramucirumab mais docetaxel com placebo mais docetaxel em pacientes em CPNPC avançado (estadio IV) que evoluíram após a quimioterapia de primeira linha à base de platina. Mais de 1.250 pacientes foram incluídos na investigação, em 26 países. Da amostra, 26% tinham histologia de células escamosas e 73% de não-escamosas).

O benefício de sobrevida observado no braço da combinação de duas drogas foi reforçado por melhorias consistentes nos endpoints secundários de eficácia. A taxa de resposta global melhorou de 13,6% com docetaxel para 22,9% com a adição de ramucirumab (p <0,001). Da mesma forma, a adição de ramucirumab à quimioterapia aumentou a mediana de sobrevida livre de progressão de três meses para 4,5 meses (HR 0,762, IC 95% [0,677, 0,859], p <0,0001).

Ramucirumab se mostrou com perfil de toxicidade tolerável, consistente com o perfil conhecido de agentes angiogênicos.

Referência: Ellis LM, Bernstein DS, Voest EE, et al. American Society of Clinical Oncology perspective: Raising the bar for clinical trials by defining clinically meaningful outcomes. J Clin Oncol. 2014;32:1277-1280. - http://meetinglibrary.asco.org/content/126433-144

 
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